14.11.06

+ Filmes (com muita testosterona)

+ Filmes (com muita testosterona)

O Grande Truque

Como não gostar de um filme que tem Hugh Wolverine Jackman, Christian Batman Bale, Michael Todos os Filmes Caine e ninguém menos que David Bowie?? Ok, também tem o Andy Gollum Serkis e a Scarlett Match Point Johansson. É dirigido pelo Christopher Amnésia Nolan. E ainda é sobre mágica!

O grande barato da mágica é que sabemos que estamos sendo enganados, mas queremos acreditar que não. E olha que a maioria dos truques são bem simples e tudo depende da performance do mágico, de suas mãos rápidas.

Nesse filme Hugh (ótimo! E macho-q-é-macho australiano) é Agiers um mágico com talento nato para o showbiz, mas nem tanto para criar truques ou até percebê-los, e por isso depende dos talentos do engenheiro Cutter (Michael Caine). Christian Bale (ótimo também) faz Borden, um mágico com muito talento para os truques, mas péssimo showman. Os dois começam a carreira juntos mas uma tragédia os separa e os faz inimigos.

Borden cria o tal grande truque e Angiers faz de tudo para descobri-lo. O filme então passa a ser sobre obsessão, vaidade e rivalidade. Um sempre tentando ser melhor que o outro e os meios utilizados são os menos legais possíveis. A mágica exige sacrifícios (afinal é uma vida de segredos) e os dois estão dispostos a tudo. E como diz o Cutter “Obsessão é um jogo para os jovens’.

Christopher Nolan conta história como se fosse um truque de mágica, mostra uma coisa simples, mas vai desviando atenção para no fim entregar o que se deseja, ou não. Para Borden o que excita na mágica é o exercício de testar novos truques, para Angiers é a reação do público, pena que o cinema é no escuro.

Acho que a Tia Helo poderia gostar desse filme sabendo que mágica é só truque... 73 “Ai, Jesus!” ao fecharem as cortinas.


Os Infiltrados

Vou repetir. Como não gostar de um filme que tem Jack Nicholson fazendo um mafioso de dar medo no Don Corleone, Matt Damon na pele de um banana, Mark Wahlberg falando muitos palavrões e Leonardo DiCaprio no papel mais macho-que-é-macho da carreira??? (e olha que eu nunca pensei em usar Leo DiCaprio e macho-que-é-macho na mesma frase) Até o Alec Baldwin ficou bem na fita. E ainda é dirigido pelo Scorcese.

Sullivan (Matt Damon) é cria do mafioso irlandês de Boston (Jack – Costello) que o coloca na polícia para que ele seja informante. Costigan (Leo) vem de uma família de criminosos, mas seu pai era honesto e ele acaba entrando para a polícia, mas a polícia o coloca como infiltrado na máfia. Aí já viu né, um desconfia da existência do outro e os ratos se caçam. Paranóia total.

Leo DiCaprio conseguiu me deixar nervosa com aquele estado constante de pânico que ele vivia, sempre com medo de ser descoberto (Comfortably Numb era a música dele). Matt Damon provocou a minha ira por ser um personagem tão banana, covarde, arrogante e que mesmo sendo cria do mafioso não entendia a primeira coisa sobre “família”. Jack Nicholson me deixou com medo, mas isso não é novidade. As melhores risadas vieram das falas dele e das do Mark Wahlberg, só trash talk. Muito bom!

A cena inicial do Costello (Jack) entrando numa bodega ao som de Gimme Shelter e já mostrando ao que veio é ótima.

A Tia Helo ia gritar 315 “Ai, Jesus!” para esse filme, ainda mais depois da piadinha do Jack Nicholson com a freira e da cena no cinema.


Um cara quase perfeito

Aqui temos o Ben Affleck numa atuação muito boa (também depois das bombas que ele andou fazendo só podia melhorar), onde ele faz Jack, um agente ambicioso que entra num curso que eu até agora não entendi do que era. Bom, nesse curso ele tem que escrever um diário sobre quem ele é. Pensando bem....quem somos nós? Para o instrutor do curso (o ótimo John Cleese do Monty Python) essa pergunta pode ser respondida ao escrever num diário os segredos que ninguém sabe, nem quem está escrevendo; que se procurar bastante embaixo de uma pilha de cocô vai se achar ouro.

Aí Jack descobre que a sua querida esposa colocou um gigantesco par de chifres nele com o melhor cliente de sua agência e ele ainda sofre um assalto onde roubam o seu diário com os segredos. Eis que surge uma chinesa muito da vagabunda que faz chantagem com Jack usando as informações que ela lê no diário.

Mas esse é um filme sobre a essência humana, sobre entender que a culpa nem sempre é do outro, talvez ela seja um pouco sua também. E Jack faz o melhor para se descobrir.

A Tia Helo diria 114 “Ai, Jesus!” para esse filme, ela até mantinha um diário mas nenhum segredo lá.

Um comentário:

  1. os infiltrados tá [fácil] no top 3 do ano, brigando com café da manhã em plutão e algum outro que não lembro agora. hehe. filmaço, filmaço. tomara que patriotada não tire de novo o oscar do escorcese e o entregue pro clint que vem aí.

    o grande truque eu também gostei muito, só acho que a história nos últimos dez minutos deu tantas viradas que ficou tonta e caiu. nota 9,0 ainda assim.

    muchos besos

    ResponderExcluir