9.3.07

+ Filmes

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Letra e Musica

Ok, eu confesso. Adoro o Hugh Grant! Poucas pessoas sabem ser ridículas como ele, e conseguem se sair bem. Só ele mesmo para ser pego pela polícia recebendo um, ahhn, serviçinho básico de uma moça (??) de vida dura nas ruas de Los Angeles e fez seus maiores sucessos depois.

Hugh Grant também é macho-que-é-macho. Ele pode não ter a famosa cara-de-quem-bate-em-mulher, não tem o peito cabeludo, não exala tanta testosterona assim, mas ele é um cara divertido, sabe suas limitações e sabe rir de si mesmo.

Dito isso, o filme “Letra e Música” é uma daquelas comédias românticas que divertem. A cena inicial, que é um clipe estilo anos 80 com toda cafonice da época e melodia que gruda na cabeça, é ótima. E Hugh Grant mostra todo o seu rebolado inglês (que ele já tinha dado uma palhinha em Simplesmente Amor). Drew Barrymore faz o par romântico e o filme ainda dá uma sacaneada nas cantoras estilo Britney do momento.

Pop! Goes My Heart...... A Tia Helo também ia gostar, mesmo com a reboladinha ridícula do Hugh, só 5 “Ai, Jesus!” para esse filme.


Filhos da Esperança

Clive Owen (esse sim, macho-que-é-macho de carteirinha) faz Theo, um funcionário do governo inglês num futuro próximo. Futuro onde Londres é suja, palco de uma guerrilha contra imigrantes, onde distribuem pílulas de suicídio e as pessoas não tem mais filhos. A pessoa mais nova no mundo tem 18 anos e é um argentino. Acontece que Baby Diego (o tal cucarachinho) é assassinado e isso causa uma comoção geral.

Theo não está nem aí pro Baby Diego, ele sabe que em 50 anos estarão todos mortos, e ele só quer aproveitar seu dia para tomar seu whiskey, fumar seu cigarro (e um baseado de quebra) e bater um papo com seu amigo Jesper (Michael Caine, ótimo).

Acontece que a ex-mulher de Theo (com quem ele teve um filho que morreu criança) é militante a favor dos imigrantes e pede um favor a ele. Esse favor consiste em levar uma moça imigrante até uma cidade litorânea onde ela vai embarcar num navio. O detalhe é que a moça está grávida, um milagre no futuro caótico e de interesse de todos os grupos, e que ao invés ser uma solução é um perigo.

Daí para frente é um filme de guerra, tipo Resgate do Soldado Ryan, com muita ação crua, tiros e bombas. E você vai querer ficar até o fim.

O pessoal do Oscar esqueceu desse filme, só 3 indicações, edição, fotografia e roteiro adaptado. Acho que não sabiam como classificar: ficção, documentário ou uma assustadora previsão do futuro.

Eu gostei muito. A Tia Helo não ia gostar. “Eles” conseguiram acabar com tudo.... 219 “Ai, Jesus!” para Children of Men.

Um comentário:

  1. children of men eu já vi faz um bom tempo. lembro de ter gostado, não adorado mas o clive m.q.e.m. owen vale sempre muito a pena. já o hugh grant vai demorar um pouco pra eu ver: uma semana sem ir no cinema e já tô com tanta coisa acumulada...

    besos, besos, kaká

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