28.3.08

+ Africa do Sul

Já voltei e com muitas fotos. É só ir aqui.

Ainda em Cape Town, antes de partir para a Garden Route, passei dois dias tentando subir na Table Mountain, mas o maldito vento mantinha uma nuvem permanente no topo e o bondinho não funcionava. Mas fomos a vinícula de Constantia, a Camps Bay (onde eu molhei o pé na água mais gelada do mundo) e Llandudno Beach.

De Cape Town fomos de carro....
(parênteses para falar do transporte - lá não tem transporte público, só vans (essas só para os trabalhadores), também tem taxi. Cape Town é a única cidade do mundo que realmente vale a pena pegar aquele ônibus de turismo hop on-hop off, fora isso só alugando um carro mesmo e dirigir na mão inglesa)
... até Knysna, que é a Búzios deles. É uma cidadezinha turística na beira de um lago com uma abertura para o mar. Ficamos lá dois dias e passeamos por Plattenberg Bay, onde eu molhei os pés no Oceano Índico, fizemos uma paradinha em Bloukran’s Bridge para eu fazer o maior-bungy-jump-do-mundo (216m – uau!) e seguimos até o Tsitsikamma Park. Lá na África do Sul um dos grandes baratos dos turistas é acampar (de barraca, de trailer, ou em rest camps) nesses parques e fazer caminhadas pelas trilhas (muito bem sinalizadas). Fez um frio danado esses dois dias, mas valeu a pena!

Voltamos a Cape Town só para dormir e pegar o avião no dia seguinte, mas eu olhei pela janela do hotel e o bondinho estava funcionando (oba!). Fui direto lá subir a Table Mountain. Que vista maravilhosa!! Lá em cima pode-se fazer caminhadas, e como não ventava (vai entender) a temperatura estava super agradável. Muitos turistas e muitas fotos.

Em Johannesburgo (Jo’burg para os íntimos) a gente pegou outro carro e foi em direção a região de Mpumalanga (se diz Bumalanga). Dormimos uma noite em White River e no dia seguinte entramos no Kruger Park. No nosso primeiro safári, indo para o rest camp, já vimos quase todos os bichos. O que impressiona é a camuflagem deles, é preciso muito esforço para vê-los no meio das árvores e vegetação, as vezes só os vemos quando estão na beira da estrada e quando entram no mato outra vez desaparecem em segundos. Ainda fizemos mais 4 safaris mas não tivemos a sorte de ver os felinos (é difícil, eles descansam 20 horas por dia e as 4 restantes geralmente eles caçam de madrugada). O bicho que mais se vê lá dentro é o impala, no começo a gente acha ele uma fofura, mas depois quando se quer ver o leão e só dá eles (a cor do pelo é a mesma) a gente não agüenta mais. As girafas e as zebras são os animais mais bonitos.

Do Kruger fomos para uma cidade chamada Graskop que tem muitas cachoeiras, vales e cânions para ver, e trilhas para andar. É lá que fica Bourke’s Potholes, buracos cavados na rocha pelo rio, uma beleza. Não tínhamos hotel reservado (em plena semana santa), mas demos sorte de ficar numa pousada/cervejaria muito bonitinha e caprichada. Aliás, a cerveja caseira da mulher era muito boa!

Então fomos para Jo’burg, mas antes passamos rapidinho em Pretoria (capital) e Sun City (único lugar que não gostei– um mix de Las Vegas com Disney, sem o bom de nenhuma das duas).

Jo’burg foi uma incógnita pra mim. Ficamos num lugar chamado Sandton que eu achava que era tipo a Barra da Tijuca de lá. Mas depois descobri que é quase Ipanema. Por ser páscoa as ruas estavam vazias, mas o shopping cheio. O que me chamou atenção é que em todos os lugares a segurança é reforçada: muros altos, cercas elétricas, seguranças armados, etc.

Todo mundo nos alertou do perigo lá na África do Sul, em Cape Town eu não achei nada demais, nada pior que Rio, SP ou até Fortaleza, mas em Jo’burg, só aquela segurança toda já faz você pensar duas vezes.

Claro que a África do Sul tem pobreza, números altos de Aids, questões raciais, roubos e muitos outros problemas (assim como aqui, cada um com seus problemas). O noticiário deles é tão assustador quanto o daqui.

Como turista, eu achei tudo uma maravilha. :)

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