30.5.12

Malas prontas

Está tudo arrumado para alguns destinos novos e um conhecido (e favorito).

 



 



Aguardem posts contando a aventura. :)

25.5.12

Momento TOC: séries final de temporada

Algumas séries acabaram, outras foram canceladas, algumas foram renovadas e a maioria continua. Vamos ao que aconteceu nessa última temporada.

House. Everybody Dies. Esse foi o título do último episódio da série que começou com Everybody Lies. O Hugh Laurie fez um episódio especial muito bom sobre a produção de House, nem sempre nos damos conta de quanta gente faz uma série de tv e do trabalho que é. No fim Dr. House teve seu fim Sherlock Holmes style (não foi uma grande surpresa já que o médico é baseado no detetive que por sua vez é baseado num médico amigo do Sir Arthur Conan Doyle. Quem leu os livros ou viu a 2a temporada da série inglesa sabe do que estou falando). Saudades do médico ranzinza e genial.

The Good Wife. Outra excelente temporada, nunca imaginei que veria a Alicia ao lado do Peter em outra campanha, ainda mais quando o motivo era só para irritar o personagem do Matthew Perry (ótimo!). O momento com o Will aconteceu, durou pouco e acabou. Será que eles voltam? Cary voltou para a firma e a Kalinda está esperando o marido sentada numa cadeira com uma arma. TENSO. Espero que na próxima temporada tenha mais Michael J Fox, Matthew Perry e a advogada com 100 filhos.

Fringe. Vimos mais dos 2 mundos e tivemos uma olhadinha num futuro dominado pelos carecas. Peter voltou depois de ter sumido no fim da temporada passada, os mundos tinham pequenas diferenças quando ele voltou (afinal ele nunca tinha existido) e na próxima temporada vamos ver como o mundo vai parar no futuro apocalíptico dos observadores.

Community. Continua a melhor série comédia da temporada. Teve o episódio das realidades alternativas, o do documentário de guerra, o apocalypse now, e o 8-bit fofo. Genial. Pena que o criador da série saiu e tenho minhas dúvidas que a série vai continuar boa na próxima temporada.

30Rock. A temporada foi muito engraçada, a próxima é a última e acho que Liz Lemon vai nos divertir muito.

Parks & Recreation. A temporada foi sobre a eleição da Leslie e ela conseguiu, com muitas risadas no meio do caminho e o Ron Swanson continua sendo a melhor coisa dessa série.

Grey's Anatomy. teve uma excelente temporada até o último episódio. Aliás foi um como-estragar-uma-temporada-no-fim. Poderia ter terminado no penúltimo episódio, ou não ter tido mais uma tragédia absurda. Não sei se vejo a próxima temporada.

Hawaii 5-0. Finalmente sabemos quem é a tal Shelbourne. Ufa! A temporada toda foi ótima, mesmo com o McGarrett indo para rehab e ficando alguns episódios fora. A paisagem no Hawaii continua espetacular e a química do Steve e Danno a melhor da tv.

Desperate Housewives. Chegou ao fim as histórias, dramas, suspenses e fofocas das donas de casa de Wisteria Lane. Uma temporada onde a Bree foi quase presa, (SPOILER) o Mike morreu, Lynette conseguiu o que queria, Gaby ficou famosa e descobrimos que a melhor dona de casa da rua era a Sra. Mcklusky.

The Vampire Diaries. Guilty pleasure. Essa série não para de surpreender. É que nem Av. Brasil, cada episódio é um fim de temporada e o fim dessa foi muito bom. Mudou tudo na pequena Mystic Falls e Elena vai voltar diferente (se é que vocês me entendem).

Criminal Minds teve uma temporada boa com vários serial killers esquisitos (qual não é?) e no fim a JJ se casou e a Prentiss vai sair do BAU. Vamos ver se vem alguém novo para o grupo.

Once Upon A Time. Muitos contos de fadas desvendados, da Branca de Neve até o Pinóquio, e no fim a Regina, Rainha Má e Prefeita da cidade, quase perdeu o poder, mas pela nuvem roxa que estava vindo a próxima temporada vai ser animada.

Smash. O musical sobre a Marilyn Monroe ficou interessante, tem músicas boas, a série se perdeu um pouco no meio, mas eu gosto do diretor canalha e foi renovada. Então vamos ver se o musical chega a Broadway.

Revenge. Melhor novelão da temproada. Até dizem que a trama de Av. Brasil foi kibada dessa série, mas tem muitas diferenças. É muita canastrice junta e exatamente por isso é boa.

Hart of Dixie. Outra guilty pleasure. Uma série fofa, quase como Gilmore Girls, tem uma cidade pequena que adora festivais. Assisto só para ver o Wade (e os minutos finais do último episódio valeram a pena!).

Homeland. A primeira temporada acabou ano passado, mas foi a melhor nova série da temporada. Assistam. Que venha a segunda temporada!

New Girl é a comédia fofa da vez. Acho divertida, e eles inventaram um drinking game.

Awake. Foi cancelada. Uma pena, eu estava gostando do vai vem na cabeça do Detetive Britton, sem saber qual mundo era real e qual era sonho.

Alcatraz foi cancelada justamente, era muito ruim. Não aguentei 3 episódios de Touch. Desisti de Glee (até as música pioraram), The Office e The Big Bang Theory (série nerd mesmo é Community, aposto que até o Sheldon assiste).

Mad Men está excelente, como sempre, ainda faltam 2 episódios para terminar. Depois volto com um post sobre Don Draper, Game of Thrones e The Killing.

Das novas que estrearam: gostei da esquisita Girls, não ri muito com Veep, e Scandal tem uma protagonista chatérrima, mas o resto me deixou curiosa.

True Blood está voltando!



18.5.12

Analisando a música: I Want It That Way (Backstreet Boys)

A Thea deixou um comentário sugerindo analisar essa música, e pedido de leitora (e leitor) é sempre atendido.

Os Backstreet Boys vem de uma longa série de boy bands que começou com os Beatles e os Monkees. Boy bands são, obviamente, conjuntos musicais só de rapazes, geralmente formados com integrantes escolhidos a dedo por executivos da música (ou alguém acha que 5 rapazes vão se juntar espontaneamente para cantar e dançar?). Coisas que definem mesmo as boy bands são as roupas iguais, os passos de dança e, principalmente, as fãs gritando histericamente. Se você for a um show de uma boy band não vai conseguir escutar música nenhuma. Os Beatles, apesar de não ser uma banda arquitetada por executivos, foram os pioneiros em deixar as meninas loucas e deixaram de ser uma boy band para ser só uma banda de rock quando abandonaram os ternos (e cabelos) iguais e pararam de fazer shows. De lá para cá, cada geração tem pelo menos uma boy band e a lista é grande: nos anos 1970 tinha Jackson 5, 1980 trouxe Menudo e New Edition, mas é a década de 1990 a campeã até agora com N'Sync, Westlife, Take That, Boys 2 Men, New Kids On the Block e Backstreet Boys, a banda desse post.

Nunca fui fã das boy bands (só dos Beatles), mas confesso que muitas bandas tem músicas boas que fazem você cantar junto e até ensaiar alguns passos de dança. Algumas dessas boy bands nos deram artistas solo bons como: Michael Jackson, Justin Timberlake, Robbie Williams e Ricky Martin.

I Want It That Way foi escrita por dois produtores suecos (faz sentido), a melodia é muito boa, mas a letra é um pouco confusa. Vamos ver o que Kevin, Howie, Brian, Nick e AJ, os garotos da rua de trás, tem a dizer.

Essa música pode significar várias coisas. Essa frase "I want it that way" é muito enigmática. Pode ser uma DR entre um casal e estão brigando para saber quem vai ter a relação do jeito que quer. Opção 2: ela está acabando o namoro e ele não quer.  Opção GPS: o casal está no carro brigando para saber qual direção vai. Opção para maiores de 18 anos: esse "that way" é uma posição sexual pouco, hum, convencional (ou não).

You are my fire
My one desire
Believe me when I say
I want it that way

Nem todos os integrantes de uma boy band cantam bem, alguns estão ali só para fazer pose, ou porque dançam bem, mas nessa música todos os BSB (para facilitar) cantam um pedaço.
Começa com o Brian falando em fogo e desejo (quase o Wando) e pede para acreditar quando ele diz que quer daquele jeito.

But we are two worlds apart
Can't reach to your heart
When you say
That I want it that way

Aí o loirinho Nick explica que vivem em mundos separados (ou estão separados por dois mundos), que o coração dela fica longe de alcance quando ela diz que quer daquela maneira. (na primeira estrofe ele quer de um jeito e na segunda ela quer de outro, vamos acompanhar o desenvolvimento)

Tell me why
Ain't nothing but heartache
Tell me why
Ain't nothing but a mistake
Tell me why
I never want to hear you say 
That I want it that way

O refrão. Me diga por que? Por que???? (eu também quero saber) "Nada além de coração partido e enganos, e não vem me dizer que quer daquele jeito." Gente, que jeito é esse??

I am you fire
Your one desire
Yes I know it's too late
But I want it that way

O da barbicha esquisita, AJ, repete fogo e desejo, sabe que é tarde demais, mas insiste que quer daquele jeito. (aparentemente diferente do jeito do refrão)

Tell me why....

Refrão esfíngico mais uma vez.

Now I can see that we're fallin apart
From the way that it used to be
No matter the distance
I want you to know
That deep down inside of me

O mais alto de todos com cara de bombeiro hidráulico (fazível), Kevin, promete uma luz no fim do túnel desse mistério. Estão se separando, está tudo diferente do que era, não importa a distância ele que lá dentro no fundo dele... OI??

You are my fire
The one desire
You are, you are, you are

O tal do Howie interrompe a revelação para mais fogo e desejo. Onde está esse fogo e desejo todo? No fundo de onde? De quem?

Don't wanna hear you say
Ain't nothing but heartache
Ain't nothing but a mistake
I never wanna hear you say
I want it that way

Tell me why...

Um segundo refrão, onde eles dizem que não querem saber dela dizer que quer daquele jeito que é tudo um erro, que o deixa com uma dor coração. OU, para provar a minha teoria do GPS, ele está dizendo que nunca mais quer que ela diga para que lado dobrar porque é só erro e ele não quer se perder.


A charada do "that way" continua, mas vamos preparar os dedos indicadores para fazer muito sinal de não e se esbaldar nas jazz hands.




O Blink 182 vez uma video boy band com All The Small Things. Divertida!

E o Weird Al Yanknovic fez a paródia eBay. Ótima! (a letra faz mais sentido)


16.5.12

Outras Tias (15)

A Tia Cecília quis dar um presente para sua irmã e foi garimpar num mercado inusitado. Nos EUA as pessoas fazem um bazar das suas coisas quando vão se mudar ou quando alguém morre, e, para quem gosta de procurar, pode-se achar peças bonitas.

A Tia Cecília encontrou um quadro que gostou muito. Era um retrato antigo de uma mulher, do século 19. A Tia barganhou, negociou e conseguiu levar a peça (que tinha sido restaurada num museu) para a irmã. Pendurou o quadro na parede e todo mundo gostou.

Alguns meses depois a Tia Cecília estava assistindo tv e viu um programa sobre lugares mal assombrados pelo mundo. Estavam mostrando uma casa na Jamaica que pertenceu a Annie Palmer, também conhecida como The White Whitch of Rose Hall (que fica em Montego Bay).

Por que Annie Palmer era a Bruxa Branca? Ela casou com o rico John Palmer, dono da casa e da plantação de cana. Annie se tornou a senhora do lugar e era temida por todos. (Diz o Wikipedia que ela foi criada no Haiti e dominava o voodoo - ME-DO) Ela deve ter ficado entediada (ou o marido não comparecia) e começou a pegar alguns escravos para serem seus amantes. Acontece que depois que ela cansava de um amante, ele era morto. Se os 3 maridos de Annie morreram de forma suspeita, imagina o que ela fazia com os amantes. Dizem que ela tinha um arsenal de equipamentos de tortura no porão da casa - uma coisa dominatrix. Os escravos se revoltaram, teve uma disputa de quem dominava mais voodoo e ela acabou morrendo.

Muitos anos depois uma família comprou a casa, reformou tudo, mas não conseguiram morar um mês. A Annie não deixou, ficava aparecendo e assombrando as crianças.

A casa foi reformada outra vez para ficar como a original, tem um hotel com campo de golfe na propriedade e, se você for corajoso, pode até dormir na casa assombrada pela Annie.

Até o Johnny Cash fez uma música para ela.

Tudo isso para dizer que quando foram restaurar a casa encontraram vários artigos nos porões e túneis escondidos. Um desse artigos era um quadro com um retrato que supõe-se que seja da Annie Palmer. Quando a Tia Cecília viu o quadro na tv.....olhou para o seu na parede.....WTF? Viu que só tinha 2 coisas diferentes: a moldura e a posição da mão. Medo, muito medo.

Tia, se a Annie Palmer aparecer aí em Miami diz que mandei um oi.

13.5.12

Analisando a música: Mamma Mia (ABBA)

Existem muitas músicas sobre mães, ou para as mães: Pink Floyd tem a clássica Mother, John Lennon tem duas (Mother e Julia), Pearl Jam tem Better Man (para a mãe do Eddie Vedder), Paul McCartney fez a dele (Only Mamma Knows), aliás, os Beatles tem algumas (além de Julia, tem Mother Nature's Son e Your Mother Should Know), Queen com Bohemian Rhapsody (a preferida da minha mãe), Phil Collins fez You'll Be In My Heart para a mãe do Tarzan, e até o Snoop Dog se declara no I Love My Momma.

Escolhi Mamma Mia do ABBA, que não é sobre a mãe de ninguém. Explico. Os suecos do ABBA fizeram sucesso com suas músicas dançantes e letras simples na década de 1970. Como inglês é a segunda língua deles, suas rimas são básicas (coisa que faz os nativos da língua inglesa rir), mas muito eficientes e o mundo inteiro abraçou (tanto que ganharam musical na Broadway e filme). Como nessa época a disco music reinava e tudo tinha que ser animado, até as músicas do ABBA sobre traição são dançantes. Mamma mia é uma expressão italiana que significa "minha mãe", óbvio, mas também é uma interjeição que pode ser "ai caramba!", ou seja, "minha mãe o que estou fazendo?!?". Tem coisas que só a mãe resolve. Ou não.

O ABBA usou essa expressão porque a rima era boa, mas eles sabem que quando precisa de um drama nada melhor que uma mãe italiana. Uma mãe judia também ia bem, mas acho que "minha mãe" em hebraico/ iídiche não deve ter uma sonoridade tão boa.

A minha mãe não é italiana, nem judia, mas gosta do ABBA.

Então vamos a esse hino da mulher de malandro e do homem de piriguete.

I've been cheated by you, since I don't know when
But I've made up my mind, it must come to an end
Look at me now, will I ever learn?
I don't know how
But I suddenly lose control
There's a fire within my soul
Just one look and I can hear a bell ring
One more look and I forget everything

São as mulheres que cantam, mas vamos combinar que isso pode acontecer com qualquer um. Então a pessoa da música está chateada porque foi traída, desde sempre, mas tomou uma decisão e vai acabar com essa palhaçada. Aí, gente, ela sabe que não tem jeito, basta uma olhadinha que já pega fogo, escuta sinos, fogos de artífico, o diabo a quatro e esquece todas as traições. Quem nunca?

Mamma mia, here I go again
My, my, how can I resist you?
Mamma mia, does it show again
My, my just how much I've missed you?

Fazer o que né? Vamos apelar para a mãe.  Mãezinha, como resistir esse pedaço de mau caminho? Que saudade!

Yes, I've been brokenhearted
Blue since the day we parted
Why, why did I ever let you go?
Mamma mia, now I really know
My, my I could never let you go

Claro que a pessoa teve o coração partido, e que está muito triste desde que se separaram. "Por que? Por que te deixei ir??". "Caramba! Agora sei que nunca deveria ter deixado você partir"

I've been angry and sad about the things that you do
I can't count all the times that I've told you we're through
And when you go, when you slam the door
I think you know, that you won't be away too long
You know that I'm not that strong
Just one look and I can hear a bell ring
One more look and I forget everything


Então, o que acontece? A pessoa fica com raiva, diz que quer acabar inúmeras vezes, mas aí é só o outro sair e bater a porta na cara que ela não resiste. Sabe que não é forte o suficiente. E aquela olhadinha fatal que faz esquecer tudo.

Mamma mia, here I go again
My, my, how can I resist you?
Mamma mia, does it show again
My, my just how much I've missed you?
Yes, I've been brokenhearted
Blue since the day we parted
Why, why did I ever let you go?


Mamma mia, even if I say
Bye, bye leave me now or never
Mamma mia, it's a game we play
Bye, bye doesn't mean forever

O refrão repete, mas aí vem uma confissão. É tudo um jogo, faz parte da relação. Me deixe agora ou nunca, não é sério, é para quem gosta de namoro gangorra, iôiô, whatever.

Mamma mia here I go again....

Minha mãe, lá vamos nós outra vez.


Abre o baú, sacode aquela calça boca de sino e vamos cantar e dançar com o ABBA.



e a Meryl Streep (com algumas mudanças na letra, que ficaram ótimas)

10.5.12

Momento TOC: Top 10 versões

Um artista ou banda cria e compõe uma música, grava, e aí vem outro e faz uma versão melhor. As vezes é só uma bateria a mais (ou a menos), ou uma voz mais grave. Acontece. Até os Beatles já fizeram isso algumas vezes, então aqui está o meu Top 10 de melhores que as originais.


10. You Are Always On My Mind versão Pet Shop Boys. A original é de uma cantora chamada Brenda Lee, de 1971, e é country. Willie Nelson regravou, Elvis fez a dele, mas essa versão pop dos Pet Shop Boys é a minha preferida, é animada, é leve, como resistir?

9.  Easy versão Faith No More. Lionel Richie canta a original, quando ele era parte dos Commodores. A versão do Faith No More não é muito diferente, mas tem uma guitarra mais crua no meio e, vamos combinar, a voz do Mike Patton é mais gostosa que a do Lionel Richie.

8. Fera Ferida versão Maria Bethânia. Todo mundo sabe que a original é do Roberto Carlos. Eu detesto a voz do Roberto Carlos #prontofalei, então, para mim, qualquer música dele que ele não canta é melhor. Tenho um cd chamado Rei com várias versões cantadas por bandas de rock nacional e gosto de todas, mas essa da Maria Bethania, que foi tema de abertura de novela, tem sentimento.

7. I Will Survive versão Cake. Gosto muito da original disco da Glória Gaynor, é um clássico das pistas de dança, mas o Cake conseguiu fazer essa música ficar tensa, com raiva ("I should have changed my f**king lock"), que devia ser a intenção de quem escreveu, mas na era disco dos anos 1970 tudo tinha que ser animado.

6. Like a Rolling Stone versão The Rolling Stones. A original é do Bob Dylan, e aqui aplico o mesmo príncipio do Roberto Carlos: acho a voz do Bob Dylan um horror. Os Rolling Stones fizeram essa música parecer que era deles desde o início.

5. Everybody's Gotta Learn Sometime versão Beck. A original é da The Korgis, uma banda que eu nunca tinha ouvido falar antes e deve ter ficado perdida nos anos 1980, e é super chata. O Beck fez a versão dele, que nem é tão diferente da original mas é muito melhor, e virou tema de um dos meus filmes preferidos: Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças.

4. Immigrant Song versão Trent Reznor e Karen O. Trent Reznor fez essa versão para a abertura do filme "The Girl With The Dragon Tattoo" e eu diria que já te deixa 90% no clima do filme, ficou pesada, moderna, cool. A original é do Led Zeppelin, classic rock n' roll, não é muito diferente, mas gosto mais da atualizada.

3. Twist and Shout versão The Beatles. Alguém sabe de quem é a original? Pois eu vou dizer: é dos Isley Brothers e tem uma vibe La Bamba. Os Beatles fizeram sua essa canção (como o pessoal dos reality shows de cantores falam "made it your own"), deram aquela batida levanta-multidão-braços-para-cima e o resto é história.

2. Nothing Compares 2 U versão Sinead O'Connor. Garanto que muita gente acha que é originalmente dela, mas não, essa música é do Prince. Bem, era né? Acho que foi o maior sucesso da Sinead, se não foi o único, fez um video incrível com essa música e depois ela pirou na religião.

1. The Man Who Sold The World versão Nirvana. A original é do David Bowie, gênio. Kurt Cobain e Cia fizeram uma versão íntima, simples, e que fica muito mais na cabeça.


Bonus: MacArthur Park versão Donna Summer. A original do Richard Harris é meio deprimente mas essa versão da Donna Summer é um clássico da disco music e tão melhor que a original que, além de dar vontade de dançar, emociona.

4.5.12

Uma história para amanhã

Um casal viajou pelo Chile durante 5 semanas, do Deserto do Atacama até a Patagônia. Como bons viajantes, registraram tudo em imagens fantásticas e montaram um video incrível. Não contentes em só mostrar as lindas imagens com uma trilha sonora boa, adicionaram um texto filosófico lido por um ator argentino, Castulo Guerra (ter o sotaque na narração é bacana).



E no final o Futuro pergunta: "Você aproveitou a sua história?"

(Se eu trabalhasse no ministério do turismo do Chile, pagava uma grana para esse casal, porque isso sim é divulgar um país.)

3.5.12

Os Vingadores

Depois de 2 filmes do Homem de Ferro, 2 do Hulk, um do Capitão America, e um do Thor, finalmente temos essa turminha da pesada pronta para arrumar muita confusão.

Esse filme é divertidíssimo! (ainda mais com a companhia do @neybarroso, @luizesteves e @rafaeldantas)

O querido Tony Stark (todos querem ser amigos dele) está afiado em seus comentários (Shakespeare no parque, Legolas, etc), o Thor lindão não deixa o martelo cair, o Capitão America sempre fino e educado; a Viúva Negra e o Hawkeye fazem sua parte (muito bem, por sinal); e o Hulk é a melhor surpresa do filme.

Eles se juntam porque o Loki (irmão adotado do Thor que curte umas fantasias de escola de samba) rouba o cubo mágico azul fonte de uma energia poderosa e vai trazer um exército de alienígenas para dominar os humanos e ser rei dessa joça chamada Terra.

O filme tem muitas lutas, efeitos especiais, e algumas entradas memoráveis: Homem de Ferro e seu rock n' roll do AC/DC, Thor e seus raios, e Bruce Banner e sua motocicleta. Com tudo isso, as melhores coisas do filme são os diálogos e a interação dos heróis (inclusive quando estão brigando entre si).

O Hulk desse filme é melhor que o dos outros dois filmes juntos. Acertaram com o Mark Ruffalo como Bruce Banner (e eu gosto do Eric Bana no primeiro filme). Gostaria muito de ver um filme dele com o Tony Stark - diversão garantida.

Claro que para Os Vingadores se juntarem não pode ser um vilão terrestre tem que ser um alien. Aguardamos o próximo.

A Tia Helo diria 832 "Ai, Jesus!" para Os Vingadores, só pela resposta do Tony Stark: "sou gênio, bilionário, playboy e filantropo."

Hulk: smash!