11.6.13

O Grande Gatsby

O Grande Gatsby é um dos livros que gosto muito. O F. Scott Fiztgerald fez sua obra mais conhecida  escrevendo sobre a vida dos ricos nos EUA dos anos 1920 (pré crash da bolsa) e de quebra contando a história de amor do Jay Gatsby e sua Daisy.

Jay Gatsby é um homem de mistérios. Mora numa mansão faraônica, dá festas inesquecíveis com milhares de convidados, mas poucos o conhecem de verdade. Um dia ele ganha um vizinho que pode ajudar nos seus interesses. Gatsby só tem UM objetivo para o verão que é chamar atenção da mimada/entediada/chaaaata Daisy. O Gatsby foi dispensado pela Daisy porque era po-bre e ela casou com outro de família quatrocentona. Gatsby levou isso a sério e foi ganhar dinheiro. Alguns anos depois ficou ricaço, comprou a mansão do outro lado da baía, começou a encher a casa com pessoas interessantes na esperança que um dia a Daisy aparecesse. Gatsby tem muito dinheiro, mas não tem o pedigree que ele tenta disfarçar contando mentirinhas que não convencem ninguém. Ele faz qualquer coisa pela Daisy.

O filme é bem fiel ao livro, inclusive nas falas e nas cenas principais (a do Gatsby jogando as camisas ficou linda!). Baz Luhrmann impôs seu estilo que se encaixou bem na história. As festas são fantásticas. Eu gostei.

Leo DiCaprio é o grande trunfo desse filme. Ele abraçou o Jay Gatsby e todas suas nuances, do homem charmoso, de negócios escusos, ao inocente sonhador (arrisco dizer que ele me pareceu até mais interessante do que o do livro). A Daisy (Carey Mulligan) desse filme me pareceu menos entediada, mas ainda assim conseguiu se manter na linha que mostra a mulher que o Gatsby sonha que ela é e quem ela realmente é. Também gostei muito do Joel Edgerton (leitinho australiano) que faz o Tom, marido abusivo e traidor da Daisy, com propriedade. Toby Maguire está bem como Nick Carraway, o vizinho camarada e narrrador do babado.

Só não entendi uma coisa: por que colocaram o Nick Carraway num instituto psiquiátrico? Ficou parecendo Moulin Rouge onde o autor só escreve depois de algum tipo de trauma.

Toda vez que os anos 1920 aparecem em filmes ou é em preto e branco (os antigos) ou tem tons pastéis e muito preto. Baz Lurhmann trouxe seu colorido e exagero para os roaring twenties como força total. E, claro, uma ótima trilha sonora.

A Tia Helo ia ficar escandalizada com aquela festança toda 586 "Ai, Jesus!" para Gatsby and friends.

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