4.2.14

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The Wolf of Wall Street (O Lobo de Wall Street)

No começo do filme o Leo DiCaprio já diz quais são as drogas que seu personagem usa e porque as usa: para dar barato, para se concentrar, para se acalmar, para acordar e algumas porque são boas mesmo. E é assim que a gente assiste ao filme, as vezes parece um barato, outras nos concentramos, tem momentos de calma seguidos de agitação e Scorsese entrega um ótimo filme.

O filme é sobre o Jordan Belfort, garoto bom de vendas que aprendeu os segredos de Wall Street e começou a ganhar dinheiro. Muito Dinheiro. E também a esbanjar mais ainda. Fazem até um evento de arremesso de anões no escritório (a reunião organizando esse evento é hilária). Ele é um escroto, viciado em drogas, em sexo, na sua imagem, mas é um excelente vendedor. Ele diz logo no início: "todo mundo quer ficar rico rápido." e "o dinheiro faz de você até uma pessoa melhor.".

A parte mais importante do filme é quando o personagem do Matthew McConaughey (em mais um excelente papel) explica como funciona o mercado de ações (uma espécie jogo de azar/sorte, mas quem sai ganhando é o corretor cheirado que se aproveita do vício e vontade das pessoas em ganhar dinheiro rápido).

Outra parte interessante é a conversa do Jordan com o agente do FBI no seu iate faraônico. O agente o chama de "little man" e o Jordan deseja ao agente boa sorte voltando para casa de metrô.

Leo DiCaprio está ótimo como Jordan! Jonah Hill impressiona e a Margot Robbie, atriz australiana, faz um sotaque do Brooklyn perfeito.

A trilha sonora é excelente, mas por isso eu já esperava.

O filme é longo, 3 horas. As duas primeiras passam rápido, a terceira um pouco mais lenta, talvez porque nessa fase o Jordan tenha largado as drogas.

A Tia Helô ia ficar horrorizada com o tanto de f**ks que falam e com as festinhas organizadas pelo Jordan, aquela em Las Vegas então... 817 "Ai, Jesus!" para o Lobinho de Wall Street.


The Book Thief (A menina que roubava livros)

Li o livro em 2007 e não me impressionou muito. A única coisa que lembrava era que a história é narrada pela Morte. Fui no meu caderninho de livros para ler as anotações e lá escrevi "a primeira parte do livro em que a Morte se apresenta é muito boa, o resto é livro pipoca.", com isso eu quis dizer que a história não tinha nada de mais e não me apeguei a Liesel e companhia (mas gostei da Morte).

Dito isso, achei o filme melhor que o livro. Inclusive a narração da Morte no filme também é muito boa, pena que é só no início e fim. A Morte se impressiona com Liesel a a acompanha por toda a vida, mas a história do livro e filme se passa nos anos anos da segunda guerra mundial na Alemanha.

A única coisa que me incomodou foi como so atores falavam. Parecia aquela coisa de novela da Globo quando algum personagem é estrangeiro e fala com um sotaque esquisito inserindo algumas palavras do idioma natural. Tipo os italianos de Terra Nostra. Cafona.

Nesse filme eram todos alemães então, ou todos falam alemão, ou falam inglês normal, afinal sabemos que são alemães. Não é um "nein" e um "ja" no meio da frase com sotaque sisudo que faz a diferença.

A Tia Helô ia gostar do Rudi, mas não daquela queima de livros. 21"Ai, Jesus!" para a ladrazinha de livros.

Mud

Matthew McConaughey está numa fase ótima desde The Paperboy, onde ele fez um jornalista. Teve: o stripper de Magic Mike, o matador de aluguel de Killer Joe, o portador do virus da Aids em Dallas Buyer's Club, o yuppie de Wolf of Wall Street, o detetive misterioso de True Detective e esse fugitivo romântico de Mud.

Isso é que é se reinventar na carreira de ator.

Mud é sobre um menino, Ellis, que mora na beira do rio numa casa barco com os pais. Ele passa o tempo com o amigo explorando as ilhotas das redondezas antes de ir para escola. Um dia eles encontram o Mud que está fugindo da polícia porque matou um homem que estava abusando fisicamente de Juniper, o amor da sua vida. Acontece que a Juniper é daquelas mulheres que gosta de provocar os homens e sabe que tem um porto seguro no Mud, afinal eles são namoradinhos de infância e esses amores duram para sempre.

O Mud pede ajuda aos garotos para consertar um barco abandonado para que ele possa fugir com a Juniper. Como o Ellis é um romântico, ele se empenha em conseguir as partes do barco e ao mesmo tempo vai aprendendo uma coisa ou outra sobre o amor.

Eu diria que é um filme fofo, mas tem tiroteio.

A Tia Helô não gostaria nadinha de meninos ajudando fugitivos, mesmo que seja por amor. 513 "Ai, Jesus!" para Mud.

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