3.7.15

+ Filmes

Filmes onde o tema é: humanos criam coisas para sua destruição.

Jurassic World

O filme dos dinossauros não tem muito mistério: é pura diversão. É muito parecido com o primeiro filme, tem todos os cliches e isso é ótimo, afinal vamos par ao cinema para ver os dinos sendo dinos.

Vinte anos depois dos acontecimentos do primeiro filme a galera do Jurassic Park finalmente conseguiu criar a sua Disney com Dinossauros e abriu as portas para público e se tornou um destino popular.

Acontece que as pessoas querem dinossauros diferentes e o T-Rex já não é emoção suficiente, então o laboratório cria um ultimate dinossauro que tem um pouco de todos os outros.

Nesse meio tempo temos o Chris Pratt (lindo) que é uma espécie de treinador de dinos especializado em velociraptors (aqueles que aterrorizaram no primeiro filme) e é contra essa coisa de criar novos dinos. Na hora do pega pra capar é ele que chamam.

Então temos: Chris Pratt, duas crianças se metendo em confusões, a tia deles tentando manter o parque aberto (e a roupa limpa) e salvar as crianças (enquanto corre o tempo todo de salto alto) e os dinossauros arrasando tudo (nos dois sentidos).

Eu gostei, até tomei susto. A Tia Helo ia achar que os dinos deveriam ter ficado lá de onde vieram. 532 "Ai Jesus!" para o Indominus Rex.


O Exterminador do Futuro: Genesis

Já esse filme não me convenceu muito, mas foi divertido. É um pouco confuso entender a linha do tempo depois de tanto vai e volta em todos esses filmes do Exterminador. O Arnold Schwarzenegger está lá fazendo o papel dele mas dessa vez ele veio embutido com umas piadinhas muito sem graça (e um sorriso natural para lá de bizarro).

Não vou nem tentar fazer um recap dos outros filmes porque só ia me deixar mais confusa, então vamos ao que acontece nesse filme.

O John Connor do futuro consegue entrar na Skynet na hora que estão mandando o Exterminador para 1984 para matar sua mãe, Sarah Connor, e aí ele consegue mandar o Kyle Reese em seguida (é como se estivessem explicando o que aconteceu no primeiro filme). Acontece que o Kyle Reese chega em 1984 com um bocado de lembranças novas e já é perseguido pelo T1000 (o Exterminador de metal líquido que só aparece no segundo filme). Wait, what?

Aí o Exterminador T800 (Schwarza) está lá tentando arrancar a roupa dos punks (igual no primeiro filme) e surge um outro T800 grisalho para acabar com ele com a ajuda da Sarah Connor novinha. Wait, what? (2)

Então descobrimos que alguém mandou esse T800 para 1973 quando a Sarah era criança e foi perseguida por outro T1000 que matou os pais dela. Sarah foi criada pelo T800. Dorme com essa James Cameron.

Bem, o Kyle Reese por sua vez está tão perdido quanto a gente, mas ele segue os dois por muitas confusões, tiros, explosões, muitas cenas tiradas do primeiro filme do Superman, e um novo tipo de Exterminador (sim, porque a Skynet nunca vai ser destruída tolinhos).

O Kyle Reese desse filme não tinha aquela urgência e desespero do cara do primeiro filme (vai ver foi o ator que não entendeu o briefing) e tentava ser engraçado. Não, apenas não. O T800 coroa é menos robótico do que deveria ser, mas vai ver esses anos todos com humanos ele aprendeu a ter um gingado. Velho, mas não obsoleto.

Não vejam o trailer porque tem um spoiler que tira um pouco da surpresa do filme.

A Tia Helo iria ficar tonta com tantas mudanças de datas, 629 "Ai, Jesus!" para o Schwarza e todas as suas versões de Exterminador. I'll be back. Really?


Ex Machina

Esse é um filme mais intimista sobre inteligência artificial, mas que não deixa de ser um pouco assustador.

O Caleb  (Domhnall Gleeson) é escolhido pelo Nathan (Oscar Isaac - ótimo), um mega-multi-uber bilionário e dono de uma empresa high tech, para um experimento. O ruivinho então entra num helicoptero e vai parar num lugar muito remoto onde fica a casa do Nathan.

O Nathan é um daqueles caras que fica isolado, bebe sozinho e no dia seguinte fica tomando suco verde e malhando para desintoxicar. Ele coloca o Caleb num quarto sem janelas e diz que ele está ali para testar sua mais nova invenção na área de inteligencia artificial.

Caleb conhece Ava (Alicia Vikander), a robô que sabe que é robô mas também quer experiências humanas. Eles papeam e filosofam através de um vidro e é tudo filmado pelo Nathan.

Por favor parem de criar robôs. (E virus que os macacos são resistentes)

É um filme lento, mas eu gostei. A Tia Helo ia curtir os vestidinhos da Ava, mas diria uns 329 "Ai, Jesus!" para o Nathan.


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