6.6.17

Mulher Maravilha



Finalmente um filme da Mulher Maravilha! E é muito bom.

Desde a década de 1970 a Mulher Maravilha não aparecia em nada dessas coisas de super heróis. Teve o desenho da Liga da Justiça na década de 1980 e uma tentativa frustrada de série (uns 3 anos atrás), mas fora isso ela só apareceu no Batman vs Superman para colocar ordem na bodega.

Esse é o filme de origem dela.

Diana é a única criança na ilha das Amazonas e ela adora ver os treinos das guerreiras. Ela é filha da Rainha Hipólita, que fez uma estátua e pediu para Zeus dar vida, assim nasceu Diana (ou é o que contam para ela). Diana cresce sendo treinada (as vezes em segredo) pela tia Antiope (uma Robin Wright fazendo Claire Underwood malhada e pronta para guerra) e um belo dia um avião atravessa a barreira de névoa que protege a ilha e cai no mar.

Diana vê tudo e vai lá salvar o piloto. Steve Trevor (Chris Pine lindão) é o primeiro homem que ela vê na vida e é só curiosidade. Mas antes de explorar essa novidade alguns barcos cheios de soldados alemães chegam e as Amazonas vão para batalha.

Diana fica conhecendo as armas de fogo, afinal as Amazonas só lutam com arcos, flechas, espadas, facas e força física (e por isso o tanto de camera lenta usado, parece um ballet). Depois de uma batalha com os alemães as Amazonas amarram o Steve com o laço da verdade e ele conta tudo. Diz que o mundo está em guerra, que a coisa está feia do lado de lá da névoa e que ele precisa voltar.

Diana diz que vai com ele porque ela sabe que o responsável por toda essa confusão é o deus da guerra Ares e ela precisa enfrentá-lo. Ela pega o laço, o escudo, a espada e vai. (Nada de jato invisível nesse filme.)

Diana e Steve seguem para Londres e essa parte do filme é divertida. Diana tem uma certa ingenuidade em relação as coisas do nosso mundo e ao mesmo tempo ela trata tudo com muita naturalidade. Ela veio para resolver as coisas, e ao mesmo tempo que ela vem decidia, ela se comove com os feridos de guerra e se delicia com um sorvete. Gal Gadot não é essa coisa toda de atriz, mas a beleza, o porte físico e a ingenuidade inicial da Mulher Maravilha ela tem.

Daí para frente Diana e Steve vão numa missão para impedir um ataque de armas químicas que podem acabar com o possível fim da guerra.

O Steve é um cara parceiro, ele acompanha a Diana o filme inteiro e em nenhum momento ele é condescendente. Quando ele dá explicações é porque ele tem mais experiência no que está acontecendo e quando ela decide agir ele acompanha e ajuda.

Gostei desse filme, é o melhor da DC dessa última leva. Já falei do último Homem de Aço e do Batman vs Superman aqui no blog e ambos tem muitas coisas duvidosas. No filme da Mulher Maravilha até a pirotecnia exagerada que a DC adora cai bem. O filme trabalha bem o humor, tem as piadas clássicas de "um deus/ET/pessoa de fora que não entende nossos costumes" e todas funcionam.

A Tia Helô iria gostar muito da menina Diana. 215 "Ai, Jesus!" para a Mulher Maravilha que é puro girl power.

Que venha o filme da Liga da Justiça. Queremos mais Mulher Maravilha!

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